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China emite advertência a apoiadores dos EUA sobre a disputa dos chips de IA da Huawei

by Redação

A China está em uma batalha que já dura alguns anos contra as sanções dos Estados Unidos relacionadas aos chips de Inteligência Artificial (IA) da Huawei. Recentemente, a China anunciou que poderá tomar medidas legais contra aqueles que apoiem as restrições impostas pelos EUA à Huawei e seus semicondutores.

De acordo com um artigo da Bloomberg, qualquer entidade que colaborar com a proibição americana dos chips de IA da Huawei será punida sob a Lei Anti-Sanções Estrangeiras, prevista para defender os interesses chineses em questões internas.

Ameaças legais contra sanções aos chips de IA

O Ministério do Comércio da China destacou que as sanções dos EUA ao uso global dos semicondutores da Huawei violam a legislação chinesa. Inicialmente, os EUA alegaram que o uso desses semicondutores, “em qualquer parte do mundo”, violaria as normas de exportação dos EUA. Contudo, essa expressão foi retirada após revisão.

A resposta da China a essa posição dos Estados Unidos tem como pano de fundo discussões comerciais que vinham evoluindo entre as duas potências, resultando até mesmo em uma pausa nas tarifas durante um encontro em Genebra.

Impacto das restrições americanas

As sanções americanas, contrariamente ao pretendido, impulsionaram o desenvolvimento interno chinês. A proibição da venda do chip H20 AI pela NVIDIA para a China visava limitar o avanço tecnológico do país, mas acabou estimulando a Huawei a desenvolver soluções alternativas para reduzir a dependência externa.

Como resultado, a Huawei conseguiu aumentar as vendas de seus próprios chips de IA dentro do mercado chinês, impactando significativamente empresas americanas como a gigante de semicondutores NVIDIA.

Queda de mercado da NVIDIA na China

Anteriormente dominante, a NVIDIA detinha uma participação de 95% no mercado chinês de chips de IA. No entanto, com as restrições impostas pelos EUA, a participação da empresa caiu para cerca de 50%, refletindo a crescente capacidade da China de se autoabastecer e inovar.

A atual situação entre China e EUA demonstra uma complexa rede de tensão e inovação, em que as ações de um país podem ter consequências inesperadas sobre as relações comerciais e o desenvolvimento tecnológico global.

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